
“Quero a sorte de um amor tranquilo com sabor de fruta mordida(...)”
Não sei se concordo com o cantor. Tudo que é tranquilo demais perde um pouco da emoção e acaba por cair na monotonia! Tem que ter emoção, aquele gostinho de se arriscar, de aventura! 
Não estou dizendo que eu quero ser apenas mais uma aventura pra alguém e depois fingir que nada aconteceu. Não mesmo! Quero sentir a reciprocidade dos meus sentimentos, mas com surpresas a cada dia. Quero sentir-me segura, mas não tão segura a ponto de não dar valor ao que tenho. 
Gosto do desconhecido, do que me surpreende, do que me faz rir sem motivo aparente. Gosto de ser conquistada, do frio na barriga, as borboletas no estômago. Gosto de tudo que me cause certo medo ao descobrir, é esse medo que traz a emoção. O medo de arriscar, gosto de me arriscar!
A vida sem riscos perde a essência de ser bem vivida. Este riscos podem me fazem errar? Claro que podem, mas isso não significa que nada será válido. Lições serão tiradas, e quem sabe passadas adiante para os outros não errarem como eu. Não sou do tipo de pessoa que me preocupo em não errar, é algo inevitável.
Posso me machucar, e até vou. Mas terei que saber me levantar, cada queda é um ensinamento. Não é porque meu coração está quebrado, que o resto do mundo terá que parar e me ajudar a colá-lo. Não, os pedaços quebrados, mesmo individualmente, ainda podem formar uma grande figura, ainda podem amar. Amar com força, com vontade!
E aí eu posso concordar com o autor, amar com “todo o amor que houver nessa vida!”
 

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