segunda-feira, 17 de maio de 2010

Tudo Novo De Novo

Vamos começar
Colocando um ponto final
Pelo menos já é um sinal
De que tudo na vida tem fim

Vamos acordar
Hoje tem um sol diferente no céu
Gargalhando no seu carrossel
Gritando nada é tão triste assim

É tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos

Vamos celebrar
Nossa própria maneira de ser
Essa luz que acabou de nascer
Quando aquela de trás apagou

E vamos terminar
Inventando uma nova canção
Nem que seja uma outra versão
Pra tentar entender que acabou

Mas é tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos

Tudo Novo De Novo - Paulinho Moska

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Pensar, Falar, Fazer.

Tem certas coisas que são invitáveis
Serem pensadas, serem ditas, serem feitas...
Muitas vezes essas coisas são até mesmo interligadas, e sempre acontecem de forma gradual.
Primeiro pensadas, depois ditas e por último atitudes!
A primeira e mais fácil: PENSAR.
Tá, às vezes não pensamos muitos para falar ou fazer alguma coisa, tá certo...
Mas uma coisa é certa: pensar é fácil, o difícil é pensar coisa que preste.
Às vezes existem situações em que todas as circunstâncias te levam a um único pensamento... Bobeira em muitas delas? Com certeza... Mas foi inevitável! Não é preciso muito para isso: palavras, atitudes, conversas alheias, enfim, pensar e principalmente, pensar besteira é o mais fácil.
Segunda: FALAR.
Palavras são vorazes, é preciso tomar muito cuidado com elas. Como já dizia um amigo meu: “Há um poder implícito a elas, que se formos parar para pensar, deveríamos estudá-las antes de mencioná-las. Deveríamos ser capacitados a expressar essas palavras, não poderíamos jogá-las ao vento como se não significassem nada.” (http://prosamatutina.blogspot.com/)
Palavras significam muitas coisas, e quando muitas vezes deixam de ser ditas podem deixar de significar muitas coisas também. Palavras podem machucar mais do que atitudes, deixar mais cicatrizes do que se você tivesse agido. É preciso cautela ao usá-las? Absolutamente. É preciso coragem para dizê-las? Sem dúvidas, e às vezes é essa coragem que me falta... Fico pensando se coragem é a palavra certa, ou se seria somente não saber a melhor forma de abordar o assunto, o real problema! Bom, de alguma forma e em alguma hora as coisas serão ditas; serão colocados os pingos nos ‘i’s. Não sou do tipo de pessoa que deixa as coisas inacabadas, não resolvidas. Infelizmente, às vezes.
Bom, por último e, me arrisco a dizer, mais difícil: FAZER.
Toda a forma de fazer alguma coisa deixa alguma seqüela. Tanto positivamente, quanto negativamente.
As atitudes que vão definir o rumo que irei seguir, pra que caminho que irei andar. Se no meu caminho tiverem muitas pedras, buracos, poças d’água, não passam de reflexos das minhas atitudes. Eu fiz minhas escolhas, eu agi da forma que julguei certo, eu assumo o caminho que eu estou trilhando. Em alguma parte do meu caminho espero encontrar companhia para trilhar, e sei que muitas dessas companhias vão me ajudar a chutar as pedras, pular as poças e buracos. E muitas companhias eu vou achar desnecessária, quem sabe até imaginar que tentarão me derrubar, mas posso e espero me surpreender. Pode ser que essas pessoas me ajudem a levantar quando eu cair. Isso também irá depender da minha atitude. De como eu vou agir quando alguém se dispuser a andar comigo. Muitas vezes fechamos uma porta por medo, endurecemos e formamos uma casca em torno de nós por medo de nos machucar de novo, e de novo, e de novo. Mas existe uma hora, muitas vezes imperceptível depois de tantos calos, que há a necessidade de abrir um pedacinho da porta pra ver pelo menos quem está passando. Decidir se vale à pena arriscar e as atitudes a serem tomada são outros quinhentos.
Mas como eu já disse anteriormente, eu gosto de arriscar e sempre acabo abrindo minha porta e caminho com alguém. Não quero deixar de fazer coisas, ou de aproveitar minha vida por medo de arriscar. Sempre trago dentro de mim o sentimento de: ‘Aaaahh! Eu preciso arriscar... ’, aquele ‘E se...’. É, sempre preciso saber quais serão os resultados das minhas atitudes. Não aprendo, caio, mas sempre me levanto. Tô pegando prática nisso já. Está ficando cada vez mais fácil, apesar de que quando você cai, é difícil enxergar uma mão pra te levantar. Mas é questão de tempo pra ver que tudo isso contribuiu para o meu crescimento. E nesse exato momento, eu estou crescendo e trazendo pra mim somente as coisas boas e positivas que uma queda pode me trazer.